INÍCIO

Mostrando postagens com marcador SUSPIROS DA GATEIRA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador SUSPIROS DA GATEIRA. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

SUSPIROS DA GATEIRA: RECEITA DE ANO NOVO - Carlos Drummond de Andrade

A Blogateira deseja à todos os leitores do Blog, um Feliz 2015! ♥

RECEITA DE ANO NOVO

"Para você ganhar belíssimo Ano Novo 
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, 
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido 
(mal vivido talvez ou sem sentido) 
para você ganhar um ano 
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, 
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; 
novo 
até no coração das coisas menos percebidas 
(a começar pelo seu interior) 
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, 
mas com ele se come, se passeia, 
se ama, se compreende, se trabalha, 
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, 
não precisa expedir nem receber mensagens 
(planta recebe mensagens? 
passa telegramas?) 

Não precisa 
fazer lista de boas intenções 
para arquivá-las na gaveta. 
Não precisa chorar arrependido 
pelas besteiras consumadas 
nem parvamente acreditar 
que por decreto de esperança 
a partir de janeiro as coisas mudem 
e seja tudo claridade, recompensa, 
justiça entre os homens e as nações, 
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, 
direitos respeitados, começando 
pelo direito augusto de viver. 

Para ganhar um Ano Novo 
que mereça este nome, 
você, meu caro, tem de merecê-lo, 
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, 
mas tente, experimente, consciente. 
É dentro de você que o Ano Novo 
cochila e espera desde sempre."

(Carlos Drummond de Andrade)

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

SUSPIROS DA GATEIRA: A Bailarina - Cecília Meireles

1º de Setembro - DIA DA BAILARINA

A BAILARINA

(Cecília Meireles)

Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.
Não conhece nem dó nem ré
mas sabe ficar na ponta do pé.

Não conhece nem mi nem fá
Mas inclina o corpo para cá e para lá

Não conhece nem lá nem si,
mas fecha os olhos e sorri.

Roda, roda, roda, com os bracinhos no ar
e não fica tonta nem sai do lugar.

Põe no cabelo uma estrela e um véu
e diz que caiu do céu.

Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.

Mas depois esquece todas as danças,
e também quer dormir como as outras crianças.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

SUSPIROS DA GATEIRA: GATOS - Dos antepassados longínquos aos vídeos fofos no Youtube!

Parte da nossa curiosidade sobre os gatos está em tentar descobrir o que querem dizer quando miam, o que os faz se enrolarem em nossas pernas quando querem algo ou simplesmente o motivo de arranharem com tanta determinação nosso sofá novo.
Como surgiram? De onde evoluíram?
E por que hoje são considerados dos melhores amigos dos homens?
Desenrole o grande novelo de lã que é a história dos bichinhos mais queridos para se ter como animais de estimação.
Animal da família dos felídeos, o Felis cattus silvestris, também conhecido como gato doméstico, evoluiu a partir do que atualmente é seu mais antigo ancestral direto conhecido, o Proailurus lemanensis, que viveu há cerca de 30-20 milhões de anos atrás (ou entre os períodos Oligoceno e Mioceno) e geralmente é considerado o primeiro "verdadeiro gato". Dele surgiu o Pseudaelurus, ancestral de todos os gatos modernos.. Estima-se que o gato tenha deixado a vida selvagem (para acabar povoando vídeos fofinhos no Youtube) entre os anos 10.000 e 9.500 a.C.

Com o cruzamento de diversas espécies, ao longo dos anos, os gatos foram se tornando menores e menos agressivos. Os humanos, por sua vez, deixaram de lado a vida de nômades e passaram a estabelecer morada em lugares fixos, trabalhando na agricultura. Diz-se que a primeira parceria entre humanos e gatos surgiu com a necessidade de exterminar os roedores que atacavam os estoques de alimentos. Um negócio bem Tom e Jerry. De qualquer maneira, conta-se que os vestígios mais antigos da domesticação dos gatos foram encontrados na ilha de Chipre. Por lá, foram descobertas sepulturas com restos mortais de gatos e humanos, juntos.

Até aqui a vida dos gatos não era lá essas coisas. Eram apenas caçadores que quebravam um galho para os humanos. Mas no Egito o negócio realmente começou a ficar bom. Com a associação de divindades como a deusa Bastet – deusa egípcia da felicidade, fertilidade, do sol e da lua – aos gatos, estes passaram a ser considerados sagrados. Se tornaram os guardiões da noite, dos mortos e dos mistérios da vida e da morte. Isso acontecia porque alguns deuses eram apresentados com corpo humano e cabeça de gato. Parece que por lá eles podiam perambular pela cidade e se aproximar de quem quer que fosse, sem serem incomodados. E se uma casa pegasse fogo, eles eram os primeiros a serem resgatados. Uma beleza!
Estátua Bastet, no Museu Egípcio Britânico.
Apesar das restrições impostas – nenhum gato deveria sair do Egito – alguma pessoa muito legal provavelmente burlou as regras e levou uns bichanos para passear em outros territórios. Para os romanos, o gato era o maior símbolo de liberdade. Na Grécia, era associado à deusa Afrodite. Em Babilônia, criou-se a lenda de que os gatos haviam surgido do espirro de um leão. Na China, estátuas de gatos eram usadas para espantar maus espíritos. No Japão, o gato morto era enterrado no templo de seu dono para garantir a ele boa sorte e tranquilidade durante toda a vida.
Por muito tempo, os gatos conseguiram manter a boa fama de espírito protetor e amigo dos humanos e continuaram levando a vida numa boa até a chegada da Idade Média. Ao longo desta era cristã, os bichanos foram associados a bruxarias e houve um verdadeiro processo de demonização. Pobres gatos pretos, que sofrem até hoje com as superstições advindas desse período macabro da história. De qualquer maneira, com o fim da Idade Média e da visão preconceituosa e supersticiosa, os gatos passaram a ocupar novamente o espaço de animal doméstico por sua sociabilidade, independência e capacidade de manter os roedores a distância.
Hoje em dia os gatos não são divindades, nem demônios, mas continuam despertando nossa curiosidade. O comportamento independente, a agilidade e os trejeitos totalmente característicos tornam os gatos verdadeiras obras de arte que ganham vida sob nossos olhos. O que explica inclusive porque se tornaram os animais domésticos mais populares do mundo, atualmente. Observar suas atitudes e reações é, sob diversos aspectos, um adorável espetáculo. E o melhor de tudo é que nunca dá para saber o que está por vir, pois são seres completamente imprevisíveis. Mesmo assim, é impossível não tentar decifrar esse bicho enigmático, cheio de personalidade e que faz das pessoas seus verdadeiros bichinhos de estimação e não o contrário, como muitos pensam.

Depois de toda essa evolução biológica e histórica, os gatos não estão apenas na casa das pessoas: estão em todo lugar. De desenhos animados a filmes, de letras de músicas a pinturas, de livros a milhões de vídeos fofos, que despontam novas estrelas todos os dias no Youtube. Não conhece o Maru, o gatinho que mora no Japão e adora caixas de papelão? Pois deveria!

Algumas sugestões: Assista Felix, The Cat (série animada – 1920), The Aristocats (filme – 1970), Tom e Jerry (desenho animado).

Leia Felidae (Akif Pirincci), O Gato de Botas (Charles Perrault), Dewey – Um gato entre livros (Vicky Myron).

Ouça História De Uma Gata (Chico Buarque).

Gato, por Franz Marc, 1912.
Poster de promoção do teatro de marionetas "Le chat noir", de Rodolphe Salis, 1896.
Gato branco, 1895 (Biblioteca Pública de Boston).
O gato do czar Alexis da Rússia, 1661.
→ FONTE: Site O Segredo - The Secret.

domingo, 20 de julho de 2014

SUSPIROS DA GATEIRA: Dia Internacional da Amizade - Canção da América

► 20 de Julho - DIA INTERNACIONAL DA AMIZADE

CANÇÃO DA AMÉRICA
(Milton Nascimento)

"Amigo é coisa para se guardar
Debaixo de sete chaves
Dentro do coração
Assim falava a canção que na América ouvi
Mas quem cantava chorou
Ao ver o seu amigo partir

Mas quem ficou, no pensamento voou
Com seu canto que o outro lembrou
E quem voou, no pensamento ficou
Com a lembrança que o outro cantou

Amigo é coisa para se guardar
No lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a distância digam "não"
Mesmo esquecendo a canção
O que importa é ouvir
A voz que vem do coração

Pois seja o que vier, venha o que vier
Qualquer dia, amigo, eu volto
A te encontrar
Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar..."

Obrigada pela maravilhosa amizade, queridos leitores do Blog Blogateira! 

quarta-feira, 21 de maio de 2014

SUSPIROS DA GATEIRA: Gatos Famosos

Infelizmente não existem muitos gatos conhecidos por suas façanhas, ou protagonistas de seriados de TV. Porém, muitos personagens de desenhos animados são felinos:

• GARFIELD – É um gato "sabe tudo", preguiçoso que gosta de comer lasanha e dormir o dia todo. Um clássico das tirinhas de jornais, ele desafia a inteligência do seu dono Jim Davis, e, consequentemente do ser humano. Sou fã desse gorducho preguiçoso! #MeIdentifico

• TOM – O famoso gato do desenho animado Tom e Jerry. Este protagonista de curta metragens mostra a rivalidade de gatos e ratos de uma forma atrapalhada e divertida. Porém, neste caso o gato é colocado como o "burro" da história, já que fracassa na maioria das tentativas de capturar o ratinho. Eu não acho o Tom "burro", ele apenas não tem muita sorte em suas investidas, ora bolas...

• HELLO KITTY – A gatinha branca e charmosa do japão virou grife mundial. Atualmente seus produtos, vendidos na loja Sanrio, vão desde badulaques até artigos mais caros, sempre pregando um estilo único e exclusivo Hello Kitty. O curioso é que a gatinha não possui boca, o que muitas vezes passa batido para os desatentos. Alguns boatos dizem que o fato dela não ter boca é devido à repressão às mulheres japonesas, característica na época de sua criação. Que menina não se encanta com a Hello Kitty?! Eu AMO!

• GATO DE BOTAS – O gato de botas talvez seja o personagem que melhor representa o verdadeiro valor do gato. No conto de fadas, um moleiro possuía três bens: um moinho, um burro e um gato. Cada filho ficaria com um bem, e o que ficou com o gato, a princípio descontente, descobriu e viveu momentos maravilhosos ao lado do gatinho sabido, que provou valer mais do que as riquezas deixadas para os outros irmãos. E o Sherek deixou o Gato de Botas ainda mais famoso, para nossa alegria!

• GATO FÉLIX – Este foi sem dúvida o primeiro gato famoso. Um desenho em preto e branco que conquistou o mundo pelo carisma do gatinho. Ah, Gato Félix... Representa minha infância! 

• FRAJOLA – O famoso gato da Looney Toones é marcado em suas aparições por perseguir o passarinho Piu-Piu. Assim como Tom, de Tom e Jerry, sempre se dá mal. É muito querido pela vovó e tem características como o bordão "Santa Estupidez". Eu acho (só acho), que na verdade o Frajola nem quer mesmo pegar o Piu-Piu... É só ego mesmo!

• MANDA-CHUVA – O gatinho de rua de Nova York se mete em diversas confusões na série de desenhos animados Manda Chuva. Uma curiosidade é que no Brasil ele foi dublado por Lima Duarte. Manda Chuva também, representa minha infância, juntamente com Batatinha.

• MINGAU – O gatinho Mingau é o gato da Magali. Ele é um gato doméstico típico, que gosta de dormir em sua cestinha e aprontar em casa. É muito apegado à dona, mas desagrada o pai da Magali devido à sua alergia a gatos, mas convivem sem grandes problemas. Nos gibis mais novos, ele tem uma namoradinha, a Aveia.

• GATO RISONHO (Alice no País das Maravilhas) – Um gato que surgia e desaparecia de uma nogueira. Sua marca, tanto no livro de Lewis Carol quanto na animação da Disney World, é o sorriso malandro. O Gato Risonho, ou gato de Chesire desaparece e deixa pra trás o sorriso em uma cena, o que rende à protagonista Alice o seguinte pensamento: "Eu já vi um gato sem sorriso, mas nunca tinha visto um sorriso sem gato."

• MANEKI-NEKO (Gatos japoneses da sorte) – Os gatinhos japoneses da sorte, ou da fortuna, que costumamos ver com a patinha levantada têm um significado. Dizem que a patinha pode ser um convite, ou um símbolo da prosperidade. Outros especulam que é como se o gatinho estivesse limpando seu rosto, o que significa pureza ou que ele está prevendo alguma coisa. Na dúvida, tenho vários! 

• MEOWTH (Pokémon) – Meowth é um Pokémon gato, e o único Pokémon falante. No anime ele faz parte da equipe rocket, formada por trapaceiros e ladrões, o que simboliza a visão que muitas pessoas têm dos gatos. Porém, mesmo entre "maus elementos", o Meowth é um Pokémon muito inteligente que demonstra sensibilidade e companheirismo e fez uma legião de fãs no mundo inteiro.

• THUNDERCATS – Este clássico dos desenhos tem como personagens principais os Thundercats, que são "gatos-humanos" alienígenas que vivem no planeta Thundera. O planeta está para ser destruído e todos precisam fugir. Aí começa a saga desses gatos ávidos por justiça. Ah! Como eu amava (amo) os Thundercats! Minha infância feliz agradece ao Olho de Thundera! 

• THE ARISTOCATS – The Aristocats mostra uma família de gatos da alta sociedade francesa que, com a ajuda de um gato de rua e companhia, tentam encontrar o caminho de casa depois de terem sido sequestrados pelo mordomo da dona. Quem não conhece, e se encanta com a bela gatinha Marie?!

→ Imagens da Internet.

sexta-feira, 14 de março de 2014

SUSPIROS DA GATEIRA: ODE AO GATO - Pablo Neruda

Hoje, 14 de março é comemorado o DIA NACIONAL DA POESIA e DIA NACIONAL DOS ANIMAIS. Poesia e gato, uma combinação perfeita! ♥

ODE AO GATO 

Os animais foram 
imperfeitos, 
compridos de rabo, tristes 
de cabeça. 
Pouco a pouco se foram 
compondo, 
fazendo-se paisagem, 
adquirindo pintas, graça voo. 
O gato, 
só o gato apareceu completo 
e orgulhoso: 
nasceu completamente terminado, 
anda sozinho e sabe o que quer.

O homem quer ser peixe e pássaro, 
a serpente quisera ter asas, 
o cachorro é um leão desorientado, 
o engenheiro quer ser poeta, 
a mosca estuda para andorinha, 
o poeta trata de imitar a mosca, 
mas o gato 
quer ser só gato 
e todo gato é gato do bigode ao rabo, 
do pressentimento à ratazana viva, 
da noite até os seus olhos de ouro.

Não há unidade 
como ele, 
não tem 
a lua nem a flor 
tal contextura: 
é uma coisa 
só como o sol ou o topázio, 
e a elástica linha em seu contorno 
firme e sutil é como 
a linha da proa de uma nave. 
Os seus olhos amarelos 
deixaram uma só 
ranhura 
para jogar as moedas da noite.

Oh pequeno imperador sem orbe, 
conquistador sem pátria, 
mínimo tigre de salão, nupcial 
sultão do céu 
das telhas eróticas, 
o vento do amor 
na intempérie 
reclamas 
quando passas 
e pousas 
quatro pés delicados 
no solo, 
cheirando, 
desconfiando 
de todo o terrestre, 
porque tudo 
é imundo 
para o imaculado pé do gato.

Oh fera independente 
da casa, arrogante 
vestígio da noite, 
preguiçoso, ginástico 
e alheio, 
profundíssimo gato, 
polícia secreta 
dos quartos, 
insígnia 
de um 
desaparecido veludo, 
certamente não há 
enigma na tua maneira, 
talvez não sejas mistério, 
todo o mundo sabe de ti e pertences 
ao habitante menos misterioso 
talvez todos acreditem, 
todos se acreditem donos, 
proprietários, tios 
de gato, companheiros, 
colegas, 
discípulos ou amigos do seu gato.

Eu não. 
Eu não subscrevo. 
Eu não conheço o gato. 
Tudo sei, a vida e o seu arquipélago, 
o mar e a cidade incalculável, 
a botânica 
o gineceu com os seus extravios, 
o pôr e o menos da matemática, 
os funis vulcânicos do mundo, 
a casca irreal do crocodilo, 
a bondade ignorada do bombeiro, 
o atavismo azul do sacerdote, 
mas não posso decifrar um gato. 
Minha razão resvalou na sua indiferença, 
os seus olhos têm números de ouro.

(Pablo Neruda)

sábado, 8 de março de 2014

SUSPIROS DA GATEIRA: Ser Mulher - Silvana Duboc

SER MULHER 

Ser mulher é viver mil vezes em apenas uma vida,
é lutar por causas perdidas e sempre sair vencedora, 
é estar antes do ontem e depois do amanhã, 
é desconhecer a palavra recompensa apesar dos seus atos.

Ser mulher é caminhar na dúvida cheia de certezas,
é correr atrás das nuvens num dia de sol e alcançar o sol num dia de chuva.

Ser mulher é chorar de alegria e muitas vezes sorrir com tristeza, 
é cancelar sonhos em prol de terceiros, é acreditar quando ninguém mais acredita, é esperar quando ninguém mais espera.

Ser mulher é identificar um sorriso triste e uma lágrima falsa, 
é ser enganada e sempre dar mais uma chance,
é cair no fundo do poço e emergir sem ajuda.

Ser mulher é estar em mil lugares de uma só vez, é fazer mil papeis ao mesmo tempo,
é ser forte e fingir que é frágil pra ter um carinho.

Ser mulher é se perder em palavras e depois perceber que se encontrou nelas, 
é distribuir emoções que nem sempre são captadas.

Ser mulher é comprar, emprestar, alugar, vender sentimentos, mas jamais dever, 
é construir castelos na areia, vê-los desmoronados pelas águas e ainda assim amá-las.

Ser mulher é saber dar o perdão, é tentar recuperar o irrecuperável,
é entender o que ninguém mais conseguiu desvendar.

Ser mulher é estender a mão a quem ainda não pediu,
é doar o que ainda não foi solicitado.

Ser mulher é não ter vergonha de chorar por amor, 
é saber a hora certa do fim, é esperar sempre por um recomeço.

Ser mulher é ter a arrogância de viver apesar dos dissabores,
das desilusões, das traições e das decepções.

Ser mulher é ser mãe dos seus filhos e 
dos filhos de outros e amá-los igualmente.

Ser mulher é ter confiança no amanhã e aceitação pelo ontem,
é desbravar caminhos difíceis em instantes
inoportunos e fincar a bandeira da conquista.

Ser mulher é entender as fases da lua por ter suas próprias fases. 
É ser "nova" quando o coração está à espera do amor,
ser "crescente" quando o coração está se enchendo de amor, 
ser cheia quando ele já está transbordando de
tanto amor e minguante quando esse amor vai embora.

Ser mulher é hospedar dentro de si o sentimento do perdão,
é voltar no tempo todos os dias e viver por poucos
instantes coisas que nunca ficaram esquecidas.

Ser mulher é cicatrizar feridas de outros e inúmeras 
vezes deixar as suas próprias feridas sangrando.

Ser mulher é ser princesa aos 20, rainha aos 30,
imperatriz aos 40 e especial a vida toda.

Ser mulher é conseguir encontrar uma flor no deserto, 
água na seca e labaredas no mar.

Ser mulher é chorar calada as dores do mundo
e em apenas um segundo já estar sorrindo.

Ser mulher é subir degraus e se os tiver que descer não precisar de ajuda,
é tropeçar, cair e voltar a andar.

Ser mulher é saber ser super-homem quando o sol nasce 
e virar Cinderela quando a noite chega.

Ser mulher é ter sido escolhida por Deus para colocar no mundo os homens.

Ser mulher é acima de tudo um estado de espírito,
é uma dádiva, é ter dentro de si um tesouro escondido
e ainda assim dividi-lo com o mundo!

(Silvana Duboc)

Uma homenagem da Blogateira ao DIA INTERNACIONAL DA MULHER!

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

SUSPIROS DA GATEIRA: Didga, o Gato Skatista

Quem aí é fã de esportes radicais? Skate até que não é tão radical assim... Mas para um gato, acho que é bem emocionante!
Vem conhecer Didga, o gato skatista!
Didga, o gato skatista se aventura em Coolangatta, uma cidade de praia em Gold Coast, na Austrália. Junto com 'Ollie' (nome dado ao seu skate), comandado por controle remoto, eles dão um show em meio a pedestres, outros companheiros skatistas e ainda fazem truques durante o passeio.
A proeza foi conseguida pelo treinador de animais Robert Dollwet. O felino acrobata é capaz de saltar obstáculos, fazer manobras e até sacanear os cachorros que encontra pelo caminho. Didga veio provar que além dos buldogues, os gatos também podem andar de skate com muito estilo.
Veja mais fotos de Didga e seu 'amigo skate', Ollie:
Acredito que se for um treinamento baseado no respeito, amor, carinho e petiscos, não há mal algum. 
Veja o vídeo de Didga em ação:
→ Fonte: Haypeness.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

SUSPIROS DA GATEIRA: Cooper, o Gato Fotógrafo

Hoje, dia 08 de janeiro, é comemorado o DIA DO FOTÓGRAFO, então, venha conhecer Cooper, o gato fotógrafo!
Cooper, é um lindo gato amarelo/laranja de 6 anos, que acabou se tornando um ótimo "fotógrafo", desde o dia em que seus donos Michael e Deirdre Cross, resolveram fazer uma experiência. Eles colocaram  na coleira de Cooper uma câmera automática, ajustada para disparar a cada 2 minutos. uma vez por semana, Cooper sai e registra tudo o que vê, com sua câmera automática.
Outros animais que Cooper encontra nas ruas, seus esconderijos favoritos e os lugares explorados na vizinhança de sua casa, em Seattle, nos Estados Unidos, podem ser vistos nos registros fotográficos de Cooper. Além, de belíssimas imagens!
Michael e Deirdre Cross, os donos do animal, dizem que a ideia os ajudou a conhecer melhor o dia a dia e as necessidades do gato.
Michael e Deirdre Cross, fotografados pela câmera de Cooper.
Segundo Michael, a ideia começou como um "experimento geográfico" para que o casal pudesse se certificar de que o animal não estava invadindo as casas dos vizinhos ou atravessando ruas muito movimentadas durante o dia.
No entanto, o casal diz ter ficado impressionado com a beleza das fotografias de Cooper. As imagens registradas são muito bonitas, e revelam um ângulo fotográfico bem peculiar.
As fotos ajudaram o casal a ficar atentos às necessidades de Cooper.
Observando as primeiras fotografias registradas pela câmera de Cooper, eles descobriram que o gato passava muito tempo esperando que os donos o deixassem entrar em casa, por causa da quantidade de imagens feitas da porta.

"Quando descobrimos isso, instalamos uma entrada especial para ele na porta dos fundos. Na semana seguinte, ele já estava mais contente, porque tinha a liberdade de sair e voltar quando quisesse", diz Michael.

"Ao mesmo tempo em que nos deixa vislumbrar o mundo dos gatos, a câmera também provou ser uma forma de comunicação válida."
► Página de Cooper, no Facebook: AQUI.
► Veja mais imagens lindas, registradas pela câmera de Cooper: AQUI.
Mas vale lembrar que, deixar um animal solto nas ruas, é um grande risco. Posse responsável sempre! 
→ Imagens e vídeo desse post, foram retirados da Internet.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

SUSPIROS DA GATEIRA: Lua Adversa - Cecília Meireles

"Tenho fases, como a lua
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha.

Fases que vão e vêm,
no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.

E roda a melancolia
seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases como a lua...)
No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu..."

(Lua Adversa - Cecília Meireles)

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

SUSPIROS DA GATEIRA: Vida - OSHO

Dizem que a vida é curta, mas não é verdade.

A vida é longa para quem consegue viver pequenas felicidades. E essa tal felicidade anda por aí, disfarçada, como uma criança traquina brincando de esconde-esconde.

Infelizmente às vezes não percebemos isso e passamos nossa existência colecionando nãos: a viagem que não fizemos, o presente que não demos, a festa à qual não fomos, o amor não correspondido, o perfume que não sentimos.

A vida é mais emocionante quando se é ator e não espectador, quando se é piloto e não passageiro, pássaro e não paisagem, cavaleiro e não montaria. E como ela é feita de instantes, não pode nem deve ser medida em anos ou meses, muito menos em minutos e segundos.
Esta mensagem é um tributo ao tempo.

Tanto àquele tempo que você soube aproveitar no passado quanto àquele tempo que você não vai desperdiçar no futuro. Porque a vida é aqui e agora.

(Osho)

• A Blogateira deseja a todos, um FELIZ ANO NOVO

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

SUSPIROS DA GATEIRA: A Vida Está Além Do Seu Controle - OSHO

A vida está além do seu controle.

Você pode desfrutá-la, mas não pode controlá-la.
Você pode vivê-la, mas não pode controlá-la.
Você pode dançá-la, mas não pode controlá-la.

Normalmente dizemos que respiramos, e isso não é verdadeiro - a vida respira por nós.

Mas continuamos a nos considerar agentes, e isso cria o problema. Quando você fica controlado, excessivamente controlado, não permite que a vida lhe aconteça. Você impõe demasiadas condições, e a vida não pode satisfazer nenhuma.

A vida lhe acontece somente quando você a aceita incondicionalmente e está disposto a dar-lhe as boas-vindas, não importa a forma que ela tome.

Mas uma pessoa muito controlada está sempre querendo que a vida chegue até uma certa forma, está sempre pedindo que ela satisfaça certas condições - e a vida não se importa; ela simplesmente não leva em conta pessoas como essa.

Quanto mais cedo você quebrar o confinamento do controle, melhor, porque todo controle é da mente. E você é maior do que a mente. Uma pequena parte está tentando dominar, tentando dar ordens. A vida segue em frente, você é deixado para trás e fica frustrado.

A lógica da mente é tal que diz: "Olhe, você não controlou bem e por isso perdeu; controle mais."

A verdade é justamente o oposto: as pessoas perdem muitas coisas devido ao exagerado controle.

Seja como um rio selvagem e muito do que você nem pode sonhar, nem pode imaginar, nem pode esperar, está disponível logo ali, ao seu alcance.

Mas abra as mãos; não continue vivendo a vida com mãos fechadas, porque essa é a vida de controle.

Viva a vida com as mãos abertas.
Todo o céu está disponível; não se contente com menos.

(Osho)

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

SUSPIROS DA GATEIRA: O Gato e a Espiritualidade

Quem não se relaciona bem com o próprio inconsciente não topa o gato. Ele aparece, então, como ameaça, porque representa essa relação precária do homem com o (próprio) mistério. O gato não se relaciona com a aparência do homem. 

Ele vê além, por dentro e pelo avesso. Relaciona-se com a essência. Se o gesto de carinho é medroso ou substitui inaceitáveis (mas existentes) impulsos secretos de agressão, o gato sabe. E se defende do afago.

A relação dele é com o que está oculto, guardado e nem nós queremos, sabemos ou podemos ver. Por isso, quando surge nele um ato de entrega, de subida no colo ou manifestação de afeto, é algo muito verdadeiro, que não pode ser desdenhado. 

É um gesto de confiança que honra quem o recebe, pois significa um julgamento.
O homem não sabe ver o gato, mas o gato sabe ver o homem. 

Se há desarmonia real ou latente, o gato sente. Se há solidão, ele sabe e atenua como pode, ele que enfrenta a própria solidão de maneira muito mais valente que nós. 

Nada diz, não reclama. Afasta-se. Quem não o sabe "ler" pensa que "ele" não está ali. Presente ou ausente, ele ensina e manifesta algo. Perto ou longe, olhando ou fingindo não ver, ele está comunicando códigos que nem sempre (ou quase nunca) sabemos traduzir.

O gato vê mais e vê dentro e além de nós. Relaciona-se com fluídos, auras, fantasmas amigos e opressores. O gato é médium, bruxo, alquimista e parapsicólogo. É uma chance de meditação permanente a nosso lado, a ensinar paciência, atenção, silêncio e mistério. O gato é um monge silencioso, meditativo e sábio monge, a nos devolver as perguntas medrosas esperando que encontremos o caminho na sua busca, em vez de o querer preparado, já conhecido e trilhado.

O gato sempre responde com uma nova questão, remetendo-nos à pesquisa permanente do real, à busca incessante, à certeza de que cada segundo contém a possibilidade de criatividade e de novas inter-relações, infinitas, entre as coisas. O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel. Suas manifestações são íntimas e profundas. Exigem recolhimento, entrega, atenção.

Desatentos não agradam os gatos. Bulhosos os irritam. Tudo o que precise de promoção ou explicação quer afirmação. Vive do verdadeiro e não se ilude com aparências. 

Ninguém em toda natureza aprendeu a bastar-se (até na higiene) a si mesmo como o gato! Lição de sono e de musculação, o gato nos ensina todas as posições de respiração ioga. 

Ensina a dormir com entrega total e diluição recuperante no Cosmos. Ensina a espreguiçar-se com a massagem mais completa em todos os músculos, preparando-os para a ação imediata. 

Se os preparadores físicos aprendessem o aquecimento do gato, os jogadores reservas não levariam tanto tempo (quase 15 minutos) se aquecendo para entrar em campo.

O gato sai do sono para o máximo de ação, tensão e elasticidade num segundo. Conhece o desempenho preciso e milimétrico de cada parte do seu corpo, a qual ama e preserva como a um templo. 

Lição de saúde sexual e sensualidade. Lição de envolvimento amoroso com dedicação integral de vários dias. Lição de organização familiar e de definição de espaço próprio e território pessoal. 

Lição de anatomia, equilíbrio, desempenho muscular. Lição de salto. Lição de silêncio. Lição de descanso. Lição de introversão. Lição de contato com o mistério, com o escuro, com a sombra. 

Lição de religiosidade sem ícones. Lição de alimentação e requinte. Lição de bom gosto e senso de oportunidade. Lição de vida, enfim, a mais completa, diária, silenciosa, educada, sem cobranças, sem veemências, sem exigências.

O gato é uma chance de interiorização e sabedoria, posta pelo mistério à disposição do homem. 

No Egito dos faraós, o gato era adorado na figura da deusa Bastet, representada comumente com corpo de mulher e cabeça de gata. Esta bela deusa era o símbolo da luz, do calor e da energia. 

Era também o símbolo da lua, e acreditava-se que tinha o poder de fertilizar a terra e os homens, curar doenças e conduzir as almas dos mortos. Nesta época, os gatos eram considerados guardiões do outro mundo, e eram comuns em muitos amuletos.

"O gato imortal existe, em algum mundo intermediário entre a vida e a morte, observando e esperando, passivo até o momento em que o espírito humano se torna livre. Então, e somente então, ele irá liderar a alma até seu repouso final." 

(The Mythology Of Cats, Gerald & Loretta Hausman)
→ Fonte: Página Irmãos da nova Era Espírita.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

SUSPIROS DA GATEIRA: O Poder dos Gatos na Cura das Doenças (Cristina Cairo)

O gato é um animal que tem muito quartzo na glândula pineal, é portanto um TRANSMUTADOR DE ENERGIA e um animal útil para cura, pois capta a energia má do ambiente e transforma em energia boa, normalmente onde o gato se deita com frequência, significa que não tem boa energia, caso o animal comece a deitar-se em alguma parte do nosso corpo de forma insistente, é sinal de que aquele órgão ou membro está doente ou prestes a adoecer, pois o bicho já percebeu a energia má no referido órgão e então ele escolhe deitar-se nessa parte do corpo para o limpar.

Do mesmo jeito que o gato deita em determinado lugar, ele sai de repente, pois ele sente que já limpou a energia do local e não precisa mais dele.

O amor do gato pelo dono é de desapego, pois enquanto precisa ele está por perto, quando não, ele se a afasta. 

→ Via chão azul.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

SUSPIROS DA GATEIRA: Katherine e seu gato LiLu Blue Royal Lada

A palavra 'amizade' já nos remete a sentimentos de amor, carinho e ternura. Quando essa amizade provém da inocência, é ainda mais encantador... Compartilho com vocês essas lindas imagens de amizade e afeto entre uma bela garotinha, e seu gatinho. Vem suspirar comigo, e conhecer Katherine e seu gato LiLu Blue Royal Lada

A relação entre o ser humano e os animais sempre deu origem a histórias bonitas. Essa é mais uma: o fotógrafo russo Andy Prokh decidiu registrar a amizade entre a filha Katherine e o seu gato de pelo curto inglês, LiLu Blue Royal Lada. "Um fotógrafo deve captar aquilo que ama", diz Prokh.

Katherine, a caminho dos 5 anos, passou toda a vida na companhia de LiLu. Tarefas simples do cotidiano como estudar, tocar instrumento, brincar ou simplesmente comer, podem ser feitas com ele e foram captadas pelo pai nessa série.Em preto e branco, as fotos de Prokh dão um realce ainda maior a uma enternecedora amizade.
→ Fonte: Hypeness